Assessoria IHGMG

O associado efetivo do IHGMG, professor Mário de Lima Guerra, foi o orador oficial da cerimônia que relembrou os 176 anos da Batalha de Santa Luzia, episódio que representou o fim da Revolução Liberal de 1842. O evento ocorreu na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, no parque histórico do Muro de Pedras (Recanto dos Bravos). A cerimônia cívico-militar, organizada pela prefeitura local, contou com a participação do Exército brasileiro e a entrega da Láurea Cruz da Batalha de Santa Luzia a três personalidades com serviços prestados à cidade: o deputado federal Diego de Andrade, a juíza estadual Edna Márcia Lopes Caetano e o coordenador da Incorporação de Patrulheiros da Paz, Celso de Aquino Pereira dos Santos.

 

A festividade do 20 de agosto, que é reconhecida como patrimônio cultural da cidade, foi iniciada no histórico Solar da Baronesa com a participação do associado efetivo Marcos Henrique Caldeira Brant, desembargador do TJMG. Grande pesquisador sobre a revolução que terminou em Santa Luzia, o magistrado relatou alguns dos fatos ocorridos na época da revolução.

 

No Recanto dos Bravos, o orador Mário Guerra destacou em seu pronunciamento a importância de relembrar a Batalha de Santa Luzia homenageando os heróis do passado e destacou que os tempos eram outros em 1842, mas a lição que permanece é a união e a defesa dos interesses do país. “Essa união de irmãos depois da luta, depois da refrega, depois da luta pela liberdade, é a maior lição de Santa Luzia”, disse Mário Guerra que também é o reitor da Faculdade de Sabará.


Os associados efetivos Marcos Paulo de Souza Miranda e Adalberto Andrade Mateus participaram da iniciativa que culminou com organização de uma exposição com artefatos históricos relacionados com a Batalha de Santa Luzia. Pela primeira vez, o Espaço Cultural Revolucionário José de Oliveira Campos, inaugurado em 2017, recebeu peças históricas pertencentes ao acervo do Museu Histórico Aurélio Dolabella. Entre as peças expostas pela equipe da Secretaria Municipal de Cultura estiveram uma janela com marcas das balas, artilharia de canhão, armas de fogo e publicações sobre o movimento.

 


 

 Fotos: Divulgação/PMSL